Algumas palavras...

"O Céu é um grande livro, aberto, pelo amor de Deus, à inteligência do homem." Dr. Serge Raynaud de La Ferriè

terça-feira, 22 de março de 2011

ASTROLOGIA_AUTOCONHECIMENTO

“A Sabedoria do homem não é, de maneira alguma, subjugada,
assim como, não é escrava de ninguém;
ela não renunciou, nem tampouco abriu mão de sua liberdade.
Logo, as estrelas devem obedecer ao homem e sujeitarem-se a ele,
e não ele às estrelas.
Ainda que ele seja filho de Saturno,
e que Saturno tenha marcado o seu nascimento,
ele pode superar Saturno e tornar-se filho do Sol.”

Paracelso
Astrologia Magna, 1537
*Médico do corpo e da alma; alquimista e grande metafísico




Sabe quando a vida está fora de prumo?
Quando parece que tudo está desmoronando?
Pode ser um Retorno de Saturno, um Meio-Retorno de Urano,
uma Quadratura de Netuno, ou ainda uma Quadratura de Plutão.
É certo que algum estrago vai fazer,
sobretudo se você não sabe o que está acontecendo.
Se você não conhece a "divina Astrologia"...
Te convido para ver isso te perto.
Venha se autoconhecer e se reconhecer.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Considerações Iniciais




Quando um indivíduo nasce, o céu reflete determinadas características que são únicas naquele momento. As constelações estão posicionadas de uma maneira conveniente ao propósito da existência daquele determinado indivíduo. Essas características irão compor a base da personalidade do indivíduo, e porque não dizer, além de “dívidas passadas” e principalmente o que é necessário a este nativo na atual existência para que se cumpra o seu propósito na vida. Essa será a sua Carta Astrológica (ou Mapa Natal), repleta de potencialidades. Existe um forte engano de que a Astrologia é um sistema de adivinhação ou de sorte, e que ela revelaria um destino completamente traçado. Nada mais falso do que isto. A Astrologia sempre deixa um grande espaço em aberto para o indivíduo, são lacunas, que o livre-arbítrio vai preencher. Na verdade, ela aponta tendências, mas cabe ao indivíduo direcioná-las.
Bem, minha intenção com esta página é fazer com que você – suponho leigo em Astrologia – tenha noções básicas a respeito deste maravilhoso recurso de auto_conhecimento. Para isso estou apresentando um resumo claro, simples e descomplicado. Portanto, prepare-se para um estudo rápido e potencialmente esclarecedor. Exponho aqui, tabelas e explicações dos tópicos que formam a base de um Mapa Natal, bem como, Revolução Solar (Mapa Anual). Enfim, tudo aqui está a sua inteira disposição para servir de auxilio na busca do auto-conhecimento. Desta forma, alimentará suas necessidades, ajudando a desenvolver suas potencialidades, e assim criando confiança e a certeza da auto_evolução.


Nem todas as cargas e bloqueios kármicos se manifestam física ou psicologicamente. Muito envolvem os assim chamados “pecados capitais” e também os “pecados de omissão” com os quais a alma se recusa a enfrentar as questões em muitas vidas; tais “pecados” são onipresentes e universais e, como Richard Coates da Fundação Findhorn, salientou numa conferência: “Se todos admitissem abertamente seus pecados e medos, a maior queixa seria a falta de originalidade.” Esses “pecados” podem ser indicados pelos aspectos e pelas colocações planetárias.

Do livro: “A Jornada Kármica”; Judy Hall


E por fim...


Um Mapa retrata ao nascermos a nossa ESSÊNCIA, ou seja, o conjunto de vícios e virtudes que existe em nosso interior. Não importa se negamos ou concordamos com tais qualidades ou defeitos, fazem parte de nós,  queiramos ou não. Existem em algum lugar dentro de nós, consciente ou inconscientemente. Disso consiste o AUTOCONHECIMENTO.

É claro, que alguns vícios e/ou virtudes que temos em nosso SER, às vezes, não foram manifestados, seja por bloqueios, a forma como fomos criados, o meio em que vivemos, as influências que tivemos,... Enfim, mas de forma alguma deixam de existir.


Por Martha Cibelli

Apologia a Astrologia



Antes de mais nada, vou fazer uma “Apologia a Astrologia”, pois que sem dúvida é o sistema de AUTOCONHECIMENTO por excelência...


Etimologicamente, a palavra “astrologia” vem do grego: “aster”, de astro, estrela,... (planetas e constelações), somada à “logos”, razão, princípio,...e, em suas variantes, “vida, sol,...” . Ou seja, poderíamos combinar de diversas formas na definição da palavra, por exemplo: “Razão dos Astros”; “Princípio dos Astros”; “Origem das Estrêlas”; “Razão do Sol”;...e, por aí vai...
Percebe-se que apreender o significado de Astrologia é fácil, porém, defini-la com “idéias conceitualizadas”, por outra via, que não a metafísica, parece complicado, devido à suas “funções  tão...abrangentes”. No entanto, tentarei descrever aqui o grande “valor da Astrologia”, considerado por àqueles que atingem sua compreensão, um “Instrumento indispensável” ao Auto-conhecimento.
A astrologia, ao que tudo indica, não tem a pretensão de ser considerada ciência, tendo em vista, a definição dada – pelo homem - a tal conceito. No entanto, baseando-se nesta “definição”, realmente não podemos considerar a astrologia uma ciência, como o fez, por exemplo, os adeptos das “Psicologias”, que semelhante à Astrologia, não deveria considerar-se “ciência”, embora, indiscutivelmente tenha seu “valor”, tendo em vista que, particularmente, considero em seus métodos curativos-psiquicos, com suas classificações generalizadas, dentro de “fórmulas” limitadas, muitas vezes ineficazes, e, por seus – característicos – diagnósticos, também, abstratos, porém, quase sempre, anti-filosóficos, na media em que generalizam - adequando-se - à seus "rótulos" tradicionais. Mas, essa é outra discussão. Restringindo-me, por enquanto, à Astrologia, não podemos considerar a “Mente” do ser-humano – por ser cada pessoa um “pequeno universo complexo” - um “objeto de estudo”. E, até porque a astrologia apenas se utiliza de “cálculos matemáticos” para ter condições de posicionar corretamente os “astros” (planetas, Constelações,...) na data de um “nascimento específico”  (de seres, de cidades, de eventos,...), com seus graus exatos,...ou seja, para traçar um Mapa, ou ainda, “prever possibilidades”, em cálculos de tempo adiantados (Progressões,...), e, nesse sentido, descaracterizando a “idéia geral” de “adivinhação”, pois que são baseados nestes cálculos, que a astrologia, prevê possibilidades.
         Vejam bem, não precisamos ser Cabalista, Ocultista, Filósofo,...nem tampouco, Cientista, Antroposofista,...não se precisa de uma mente brilhante para se aperceber que existe uma ordem, à qual estamos submetidos, e que funciona através de uma inter-relação entre o homem (microcosmo) e o Universo (macrocosmo), ou, numa linguagem ocultista, mais propriamente cabalista: o Homem (microcosmo), a Natureza (macrocosmo) e Deus (Arquétipo). Basta-nos olhar para frente, para o alto, para baixo, olhar em volta,...respirar,..., observar “o dia e a noite”, com seus períodos intermediários (tarde e madrugada); “dia de sol e dia de chuva”; “Sol e Lua”, “Frio e Calor; “Nascimento e Morte”; “Causas e consequências”;...Veremos que o homem é um “pequeno mundo”, dentro de um “grande Mundo”; que vivemos, ou melhor, funcionamos (nossos corpos constitutivos: físico, psíquico, espiritual,...) em sintonia com os diversos corpos que constituem o universo, digo, em correspondência aos mesmos princípios que regem o Cosmo. Em outras palavras, estamos ligados ao universo, existindo pois, entre nós e a “Ordem Cósmica” uma constante interação de energias. Por ser o universo constituído de “Esferas” sucessivas, isto é, permeada de vários campos de energia que se interpenetram. Tal como nosso “campo de energia” se interligam entre si, e estão também, relacionados com o “campo de energia” do nosso “ambiente cósmico”.
         Cada um de nós é um “mundo” de emoções, pensamentos e desejos. São os valores internos (nosso “universo”) que dão significado – positivo ou negativo - à nossa vida. E, é a partir do AUTO-CONHECIMENTO que podemos tanto compreender a nós mesmo, aos outros, quanto compreender melhor o universo em que vivemos, e, como tudo acontece em função do que percebemos da realidade, nosso aperfeiçoamento, desenvolverá uma capacidade de influência “etérea”, que se ampliará positivamente, contribuindo com grande parte do “Todo”.
         A vida, portanto, é apenas uma interação constante entre a nossa pequena realidade e a grande realidade universal, e, este processo afeta a cada ser humano de forma diferente, conforme as “necessidades”, como “fortuna ou infortúnio” (Harmonia ou Contrariedade), e, causando/provocando, conforme a “receptividade” natural ou conquistada, prazer ou dor. Por exemplo, crises (“Desígnios Divinos”) de onde ocorrem transformações, que podem em seguida viabilizar a descoberta do próprio potencial criativo, sendo esse, condição fundamental para evolução espiritual. Entretanto, para o “Todo Cósmico”, trata-se do “clássico” ciclo dinâmico do universo – Tudo está em constante movimento... - onde os movimentos de expansão e contração se alternam num processo contínuo de evolução.
Contrapondo-se as tradições espirituais, sobretudo, orientais, incluindo a astrologia e, aos “pensadores metafísicos”, com suas evidências – por analogias – abstratas, a física clássica, conservou por muitos anos, sua “teoria sobre os átomos”, dentro das “ciências”, daí que, uma investigação experimental, no início de nosso século, provou que a “menor partícula da matéria é feita de vibração e energia”. E, como disse Fritjof Capra, a quem tive a satisfação e o orgulho de conhecer pessoalmente numa palestra na faculdade - a respeito dessa “evidência”, há muito afirmada por metafísicos - em seu célebre “O Ponto de Mutação”: “...provocou resultados sensacionais e totalmente inesperados, ao invés de partículas duras, sólidas, como eram consideradas pela teoria consagrada pelo tempo, concluiu-se que os átomos consistem em vastas regiões de espaço onde partículas extremamente pequenas – os elétrons -  se movimentam em redor do núcleo. Alguns anos depois, a teoria quântica deixou claro que mesmo as partículas subatômicas – os elétrons, prótons e nêutrons  no núcleo -  não se pareciam em nada com os objetos sólidos da física clássica. Essas unidades subatômicas da matéria são entidades muito abstratas e têm um aspecto dual. Dependendo do modo como a observamos, apresentam-se ora como partículas, ora como ondas; e essa natureza dual também é apresentada pela luz, que pode adotar a forma de partículas (quanta) ou ondas magnéticas.”
O átomo passou a ser visto como um campo de energia, e a forma que vemos de qualquer objeto é apenas a forma exterior, aparente ou a forma-onda da realidade oculta, feita de vibração de energia. Aliás, o filósofo grego, Platão, já dizia isso em sua “Mimeses (Imitação) e Metexis (Participação)”, onde concebe a relação entre as coisas sensíveis e as idéias e/ou presença da idéia nas coisas,... E, de fato, com essa “redescoberta da ciência”, a Astrologia “enriqueceu”, pois que o “campo de estudo” da astrologia sempre foi às causas e os efeitos das “vibrações” de energias.
A Astrologia usa de uma singular metodologia simbólica, para revelar a existência de uma Ordem Ulterior, mostra que existe “vibrações”, à qual estamos submetidos, e que funcionam através de “energias” que fluem entre nós e o universo. As constelações e planetas astrológicos, a priori, são modelos ou padrões de energia, comuns à toda humanidade. São princípios Universais que condicionam toda forma de vida (de minerais, de vegetais, de animais e da humanidade). Podendo aplicar-se a todo e qualquer processo, seguindo uma seqüência ordenada e coerente. Através do zodíaco (Normalmente, considerado “Círculo de animais”, devido ao termo grego “zôon” = animal, mas, para Astrologia, seria mais conveniente considerar “Círculo da Vida”, baseando-se no termo grego “zoé” = vida, existência,..., até porque, gêmeos, virgem, aquário são simbolizados por sinais humanos, e, libra, por um instrumento,...) que é composto de doze constelações, representados por sinais simbólicos que apresentam doze tipos diferentes de energia, sendo percorridos sucessivamente – no decorrer de um ano - pelo Sol, que, por meio de seus raios luminosos, com suas “correntes elétricas”, produz as “mutações necessárias”, as estações,...enfim, a manifestação da vida na sua totalidade. Cada signo representa um “estágio” do conhecimento no “Caminho” da compreensão de um “Todo”, de forma que, todos os signos aparecem num Mapa. Como também estão integrados a cada um de nós em suas múltiplas manifestações.
O Zodíaco natural, ou seja, signos em suas casas domiciliares correspondentes é um modelo cíclico relativo ao gênero humano, em geral. No entanto, quando se produz um Mapa Pessoal, os signos – seguindo a mesma ordem – serão expostos – conforme os dados pessoais utilizados para o cálculo - de forma a estarem associados à experiência das casas (doze casas astrológicas), que, quando considerados em conjunto, sua importância astrológica passa a ser pessoal, digo, relativo a todos os aspectos de sua vida particular.

Mas, o valor – “ancestral” - da astrologia está em compreender e transmitir que tudo acontece dentro de um processo cíclico fundamental, que é infinito e universal, que transcende à nossa vontade.  Visto que, como a natureza, passamos por fases (início, plenitude, decadência e  finalização) pessoais,...Ou, por analogia: plantamos uma semente (e somos “plantados”), regamos,  (recebemos cuidados); brota (nascemos), recebe adubos adequados (somos amamentados, alimentados,...), cresce (infância-adolescência,...), dá flores e/ou frutos – ou nenhum dos dois, conforme sua espécie (boas ou más “motivações”, conforme a Índole – come frutos doces ou amargos; comporta-se como plantas espinhosas,...); amadurece (Adulto, gera e educa filhos de boa ou má índole, conforme a genética dos pais), envelhece (decadência física, ou moral, ou...), e como os frutos passageiros de outrora (Fases da vida), e cai (fragiliza fisicamente...), ao findar seu ciclo definha até que tomba (morre), e, aduba outras futuras sementes...
Na hora do nascimento (momento do inicio de nosso ritmo individual de vida), acontece a primeira troca de energia com o cosmo, através do “Sopro” e,...(da respiração). A partir deste momento, a astrologia consegue determinar a relação física e simbólica entre o nosso campo de energia e o campo de energia universal. O mapa natal é, portanto, a representação do céu na hora em que nascemos e da configuração de um padrão de energia que nos acompanhará durante a vida. Trata-se de “informações primordiais”, o destino é determinado pela posição dos planetas no céu quando do nascimento, conforme a necessidade de evolução de cada um. Digo, que um Mapa sugere um padrão de energia que nos condiciona, mas não determina a reação diante das situações que se apresentam na nossa vida. Não podemos mudar os acontecimentos, mas podemos mudar nossas atitudes em relação aos acontecimentos. Tanto criamos situações como atraímos, para que possamos vivenciar este padrão (que criamos ou que foi "determinado").
         A astrologia mostra que os padrões de energia estabelecidos no momento do nascimento continuam a operar dentro e através de nós ao longo da vida e vão se transformando, à medida que evoluí nossa “qualidade de ser”. Nos permite conhecer nossas limitações, mas, também, possibilidades de lutar para ultrapassar os obstáculos; nos mostra nossos defeitos, e, também, maneira de modificar-se, substituí-los em virtudes; aprendemos a aproveitar as oportunidades que surgem ao longo da existência; aprendemos principalmente, a aceitar – com dignidade – o que não podemos mudar,...e, por aí vai...Depende de cada um decidir o que fazer com estas energias e como direcioná-las.
         Embora, tenha um método demonstrativo “abstrato”, baseando-se somente na “observação e apreensão”, no “laboratório da existência”, da experiência pessoal e alheia, seja, do passado, no presente e para o futuro, seu valor esteja exatamente, em conseguir explicar – as vezes antecipadamente – as “repetições” à que se destina um sujeito, e, após conscientizado, compreendido e realizado, seguirem-se, os fatores e os processos que fazem a reintegração, entre o ciclo de evolução pessoal e o ciclo evolucionário universal, possibilitando de se alcançar um entendimento muito maior da vida na sua totalidade.
Mas, sua interpretação só pode acontecer dentro dos limites da experiência, conhecimento e sensibilidade do astrólogo ou da pessoa que o interpreta. Por outro lado, a prática da Astrologia, requer não somente um profundo estudos dos astros com todas as suas “vertentes”, mas, indispensável é o “grau intuitivo”, na capacidade de interpretação. E mais, acredito que ninguém pode interpretar melhor nosso Mapa do que nós mesmos. Por isso, criei um Grupo (http://br.groups.yahoo.com/group/astrologia_autoconhecimento) na net, onde interpreto basicamente os Mapas, dando o significado preciso de cada planeta, cada signo e cada aspecto e assim, acredito estar dando a oportunidade de cada um continuar sua própria interpretação. Mas é fundamental que estejamos abertos para aprender e entender a Astrologia, pois que o “Cosmos se comunica com todo aquele que for – verdadeiramente - receptivo”, até sermos capazes de o fazer.
É fácil – a qualquer um – perceber, que qualquer Religião, Seita, Ordem, Filosofia,.. possui uma “doutrina”, que em geral, visa a nos condicionar a “crenças”, quase sempre abstratas, que – dentre outras - nos servem, para aliviar, aquietar, situar dentro do mundo em que vivemos, nos dando condições de compreender – intuitivamente – melhor, a realidade da qual fazemos parte. Em maioria, idealizam a harmonia possível no mundo exterior (que sabe-se “incontrolável”) com o mundo interior. Pois bem, pode funcionar, “em alguma fase”. Mas, para “almas inquietas”, a “experiência do sagrado”, não segue a “via da Fé cega”. E, assim, saem em busca de “explicações” que respaldem as “próprias crenças”. E o “misticismo” costuma ser um possível atalho, porém, se defrontado com um Sistema de “Auto-Conhecimento”, como a Astrologia, que me repetindo, é um “Sistema absolutamente satisfatório”, quando bem interpretado e bem empregado, verão ampliadas às possibilidades do que denomino “Verdadeiro Encontro”.  Então, mais uma vez, deve-se esclarecer que a Astrologia não é uma religião, mas, um tipo de “Ferramenta”, necessário ao início do “Trabalho” em si mesmo.
Faltou dizer, que há “Astrólogos e Astrólogos”, digo, o primeiro seria o Amante e/ou profissional da Astrologia, confiável,...na medida em que fosse “Filosófico” (de “filosofia”, do grego, filo = amigo e sophia = sabedoria), conhecedor da máxima que diz que “não existe verdades fechadas”, existe “tendências, possibilidades...”, e, que em “seu amor pelo saber”, já tivesse confirmado, tanto em seus estudos livrescos, quanto em suas profundas observações da natureza humana, e, concluído a exatidão de uma “Lei Hermética tradicional” (4a – Lei da Polaridade): “...os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau,...”. Contudo, infelizmente, encontram-se – com certa facilidade – o segundo “arquétipo” de Astrólogo, sendo aqueles que usam seus estudos Astrológicos com a finalidade de satisfazer seus “diversos interesses egoístas”, seja, para manipular a própria vida e a alheia, como para outras funções que prefiro omitir aqui,...e, ainda pior, os que somente procedem à uma interpretação detalhada, para os que podem dispor de cerca de três salários mínimos, que, naturalmente, um simples indivíduo (assalariado), tendo que trabalhar três meses para ganhar, estaria excluído. Ou seja, o uso de um “Instrumento, sobretudo,  Espiritual”, apenas para os que possuem “recursos materiais”. E, sem falar, que, diante de tal postura, estes ditos “astrólogos”, não merecendo a “Inspiração do Gênio da Astrologia”, certamente, limitariam-se aos seus “truísmos” (considerações de tendências “verdadeiras”, boas ou ruins, porém, sem utilidade,...), ou ainda, afirmariam, categórica e anti-filosoficamente, “verdades”, embora, se “cínicos”, somente informariam o que julgassem adequado ao aumento da própria influência, ou exaltação da própria imagem, enfim, desculpem-me, para mim, “um lixo”. Portanto, há que se estar atento ao recorrer a qualquer pessoa que se diga “astrólogo, numerólogo, tarólogo, e, outros “ogos”.
A partir disso, arrisco-me a dizer que a Astrologia é um misto de “Ciência (enquanto “Verdade, essência, origem”)  e  Fé (Crença,...)”; Razão (Pensamento objetivo,...) e Fé (Intuição, Pensamento subjetivo,...); Filosofia (Fé consciente) e Religião (Fé cega); Física (Fato concreto) e Metafísica (Essência abstraída);...jamais como opostos, mas complementando-se, como instrumento equilibrado e equilibrante.
E, por tudo isso, pode-se afirmar, sem margem de erro, que a Astrologia é o meio – por excelência – que nos revela “os porquês” de nosso comportamento – dando significado ao – “anterior pseudo-conhecimento” - e das situações pelo qual passamos - dando significado inteligível das experiências; isto é, é um instrumento de conscientização de que temos um papel único no mundo, dentro de um ciclo evolutivo de experiências universais.
E acreditem, "Não sou astróloga", sobretudo, no sentido comum ao conceito, e, nem me instiga "vir-a-ser". Mas, confesso - há longo tempo - ser um dos "meus prediletos temas de sucessivos estudos".  Pretendo, se o "Senhor do Tempo" facilitar, ainda publicar um livro sobre o assunto.

Martha CibelliÒ

Função de um Mapa Astrólogico



Existe uma antiga frase em latim que define bem a Astrologia:
 Astra inclinant, sed non cogunt’,
traduzida como
os astros inclinam, mas não determinam’.


O Mapa nos dá um lugar como ponto de partida para podermos seguir na vida. É como se fosse um leme. Não é algo pra nos dominar, a não ser que você queira. Mas conforme você se entender por meio do seu Mapa Astral, você pode fazer o que você quiser com esse conhecimento, inclusive, “pegar o leme” e jamais viver a deriva, do tipo: “Vou levando a vida para onde ela me levar”. Ele pode ser o fim ou o começo. Isso depende de você, mas sem isso você pode ficar vagando sem rumo pela vida. Por isso independente de haver ou não influência dos astros, é muito útil se mapear a personalidade, nem que simbolicamente, porque suas chances de sucesso aumentam se você sabe o que veio fazer aqui, onde está, quem é, e o que quer. É muito difícil de se chegar, se você está perdido, e um mapa da sua personalidade vem bem a calhar. Bem como, os Símbolos Sabeus (estão mais a frente).

A Astrologia não é o único método capaz de fazer você se conhecer, mas sem dúvidas é um dos melhores e mais completo, que ainda por cima ajuda você a conhecer aos outros, além de muitas outras informações que pode ter. Sem falar, que a partir da interpretação de teu Mapa Natal, você terá a oportunidade de desenvolver a capacidade de perdoar, pois que terá maior compreensão das limitações humanas. Quando você pergunta onde está o meu Sol, onde está minha Lua, que signo está na cúspide do Meio-do-céu (Casa 10), do Fundo-do-céu (Casa 4), ou onde está a Vênus da pessoa que eu amo, onde está o Plutão daquele meu amigo radical, ou onde anda, o Netuno daquela minha amiga super-idealista, Júpiter da minha irmã, ou o Marte do meu chefe ou se o Sol do seu pai faz quadratura com a Lua, você está adentrando no conhecimento da Astrologia, para entender o seu comportamento e os dos outros. Por isso é necessário estudar e se aperfeiçoar no estudo da Astrologia. Verá que com o tempo, isso vai ser automático.

Se você dominar essa língua como domina o português, você só tem dificuldades e sofre nessa vida se quiser.


Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas,
que já tem a forma do nosso corpo,
e esquecer os caminhos
que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É o tempo da travessia, e se não ousarmos fazê-la,
teremos ficado para sempre,
à margem de nós mesmos.
(Fernando Pessoa)
Dito isto, vamos em frente...

Um vídeo que vai dar uma base do que é um Mapa Astral...


Do Mapa Astrológico



FOTOGRAFANDO O CÉU NO DIA DO NASCIMENTO

Primeiramente, imaginem que alguém fotografou o céu no dia em que você nasceu. Tua Carta Natal (ou Mapa Natal) é isso. Tendo em vista que as constelações e os planetas estão todos em perfeita harmonia com tuas necessidades kármicas e alguns planetas são visíveis.
Inclusive, atualmente (ano de 2010), pode-se ver até Júpiter no Céu noturno. Olhe para o céu!

DO MAPA ASTROLÓGICO

Para termos um MAPA NATAL, é preciso sabermos a data (dia, mês e ano), a Cidade (para sabermos a latitude e longitude, e assim, precisarmos as posições planetárias. Para isso existem tabelas universais) e o horário EXATO de nosso nascimento. Com esta informação, pode-se elaborar um Mapa, delineando-se o perfil do nativo.


Da ASTROLOGIA

A astrologia é, antes de qualquer coisa, um instrumento de compreensão do homem no seu tempo e espaço de vida. Por milênios, o homem vem atribuindo, compreendendo significados através dos ciclos planetários.

Não há como dizer que se acredita ou não na astrologia, pois a questão da crença não se aplica, assim como não cabe dizer que se crê ou não em um martelo, mas apenas nos utilizamos dele.


“A vida ficaria sem emoção se soubéssemos o que aconteceria...”

Esta afirmação não deixa de Ter a sua lógica. Contudo, o estudo da astrologia não preconiza o conhecimento daquilo que irá acontecer. Esta arte-ciência oferece uma visão das possibilidades, tendências de comportamento.


A astrologia é um trabalho de auto-conhecimento, uma filosofia de vida, antes de ser um processo divinatório. É um meio de alcançar serenidade em meio ao caos da existência quotidiana, através do estudo dos potenciais de cada um.


O planejamento (prognóstico) que ela pode oferecer, por exemplo, baseia-se na otimização do uso dos talentos e capacidades latentes do ser humano, não em fatores externos à própria psique.



ESTÁ ESCRITO NAS ESTRELAS

Qual é o seu signo? Com certeza você sabe a resposta, mas alguma vez você já parou para pensar por que é desse signo? Quem foi que definiu que alguém que nasce em determinada data é de um signo com características tão diferentes de quem nasce seis meses depois?


Tudo isso tem uma explicação; é uma história que começou lá longe, há mais de 4.000 anos. O homem começou atribuindo significados ao ciclo dos dias e das noites, e daí derivam todas as idéias e conceitos contidos no Sol e na Lua, constituindo estes uma polaridade básica:



·         Sol representa o masculino, o dia, a consciência, a atividade, o dar, o criador, o emissor, a identidade, a irradiação, entre outros.

·         Lua representa o feminino, a noite, a inconsciência, a passividade, o receber, o nutridor, o receptor, a imagem, o reflexo, etc.


Os responsáveis principais e primeiros por essa ciência foram os povos egípcios e gregos, que gostavam de passar as noites admirando o céu. Com o tempo, eles perceberam que as estrelas, muitas vezes, aparecem juntas em grandes grupos.

Observando esses grupos, aprenderam a identificá-los e acabaram dando nome a cada um. É o que nós chamamos, hoje, de constelações. As constelações mais importantes para a Astrologia são justamente as de:


          Áries          Touro       Gêmeos    Câncer        Leão       Virgem
          Libra      Escorpião  Sagitário  Capricórnio  Aquário    Peixes


Assim nasceu a Astrologia...

Mas eles também prestavam atenção ao Sol e à Lua e notaram que o Sol não nasce sempre no mesmo lugar. Durante um período, ele nasce mais à esquerda e, à medida em que os meses passam, vai caminhando para a direita. Nós também podemos ver isso.


Com todos esses dados, os antigos acabaram concluindo que esse movimento do Sol (eles pensavam que o qual se movia era o Sol e, hoje, já sabemos que é a Terra) fazia com que ele, a cada período de aproximadamente trinta dias, encobrisse uma dessas doze principais constelações.


Também perceberam que as pessoas nascidas durante o período em que o Sol estava encobrindo a constelação de Aquário, por exemplo, tinham algumas características em comum, diferentes daquelas que nascem durante a época em que o Sol encobre uma outra constelação qualquer.


O zodíaco pode ser entendido como a trajetória aparente do Sol no céu. O cinturão zodiacal é simbólico, cada signo ocupando 30º do círculo.


Março é o mês da entrada do Sol em Áries, é também o signo os começos, das germinações, o que traz o florescimento e a renovação da vida. Em março comemoramos o ano novo astrológico, quando o Sol atinge 0º de Áries, ponto de cruzamento da eclíptica com o equador celeste, momento em que o dia e a noite tem idêntica duração. Marte, o planeta regente de Áries, reverenciado pelos romanos como um deus guerreiro, empresta seu nome ao mês.


Porém, nossa personalidade não é tão simples para que baste nos dividir em doze grupos diferentes, somente de acordo com a data em que nascemos. Procurando explicar melhor a diversidade e a complexidade dos nossos traços individuais, os estudiosos notaram que não só a data de nascimento tinha importância, mas a hora também.


E, assim como a data tem relação com o movimento do Sol durante o ano, a hora está relacionada com a movimentação do Sol durante o dia, ou seja, a posição que ele ocupa em relação ao horizonte no momento do nascimento.


A essa nova descoberta deram o nome de Ascendente. Mas para que ele serve?

É simples: a data de nascimento indica as características das pessoas, e o ascendente, o comportamento delas. Quer dizer, o seu signo é o que você é mesmo, o que sente dentro do seu coração e da sua alma.


Já o ascendente é como você se mostra para o mundo. Para poder conduzir melhor a própria vida, é preciso conseguir harmonizar o seu signo e o seu ascendente.


Você já teve ter passado pela estranha experiência de ouvir alguém dizer que você é assim e no entanto, você pode jurar de pés juntos que é assado.


Isso acontece por causa do choque entre o signo e o ascendente. Esse tipo de coisa é muito comum quando a pessoa tem um ascendente com características muito diferentes das do seu signo.


Muitas vezes, são pessoas conflitantes, mas também existem aquelas que conseguem tirar proveito disso se saindo muito bem em qualquer situação.


Já aquelas que têm signo e ascendente parecidos, ou mesmo iguais, têm menos conflitos internos. No entanto, podem acabar se tornando muito radicais e só admitirem uma maneira de ver a vida, a própria.



Imagine um círculo cortado em quatro pedaços iguais, a linha horizontal que divide o círculo em duas metades, nós chamamos de eixo do espaço ou linha do livre arbítrio, ela proporciona duas partes, a superior que representa o diurno, o consciente, o extrovertido, a vida exterior, e a parte inferior que representa o noturno, o inconsciente, o introvertido, a vida interior.

Agora, uma linha vertical que divide o círculo em outras duas metades, chamamos de eixo do tempo ou linha do destino, ela proporciona também duas partes, a direita, o lado ocidental representa o alocêntrico, aquele que escuta pouco, e a parte da esquerda, o lado oriental representa o egocêntrico, aquele que sabe o que quer, que é determinado e que fala mais.

 


Uma vez determinado o Ascendente (Asc.), criou-se também o Descendente (Desc.), o MC e o FC, todos juntos formam os pontos que determinam ângulos de 90º, são os ângulos cardinais ou cardeais, quadraturas que tencionam, dimensionam, colocam, definem o ego, representa o “crucifixo”, ou a imagem do homem na cruz, a do Cristo, é o simbolismo do homem assumindo uma totalidade sua individual diante, para e com uma totalidade maior na vida.

Esses ângulos determinam a cruz da vida que o homem carrega por 12 estações (signos), até o “calvário”, onde sua vida se consuma, se realiza (morrer e renascer). É o básico da existência, é a interseção entre tempo e espaço, onde o ser se define em correspondência com um dado momento, o seu nascimento.

A astrologia não usa a lógica que é dual, binária, mas a analogia como raciocínio, o qual percebe funções interagindo em uma dinâmica ternária, como simbolismo chinês da vida de um homem representado por um cocheiro conduzindo uma carruagem atrelada a um cavalo, onde o cocheiro representa a mente, o intelecto; a carruagem o material, o físico e o cavalo as emoções, os desejos.

O eixo Ascendente – Descendente determina a divisão do espaço em dia e noite. O Ascendente é o “eu”, o Descendente é o “tu” ou o “outro”. O movimento do eu em busca do tu, do outro, pode se dar pelo caminho que passa pelo MC ou pelo FC.

O eixo MC – FC determina o tempo, o passado (FC) e o futuro (MC). O FC (Fundo do Céu) está associado a família, a hereditariedade, aos condicionamentos, aos hábitos. O MC (Meio do Céu) está associado ao status, a imagem social, ao trabalho no mundo.

Os quatro pontos cardinais, determinam as casas terrestres angulares: Ascendente – casa I, Descendente – casa VII, MC – casa X e FC – casa IV.

Quando o eu busca o tu, pode fazê-lo conquistando uma posição social, ou buscando afinidades com a sua própria formação no seio da família.

MERIDIANO

Círculo máximo que passa pelos pólos e divide a Terra em dois hemisférios. Em Astrologia consideram-se importantes o meridiano de Greenwich, que marca o fuso horário zero e o meridiano do lugar de nascimento.





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