Diâmetro: 1.392.413 km. (109 vezes o diâmetro da Terra)
Distância da Terra: Maior: 151,5 milhões de km. Média: 149 milhões de km. Menor: 146,5 milhões de km.
Deslocamento diário no zodíaco: 1º em média, ou 59 minutos por dia.
Revolução zodiacal: 365 e ¼ dias.
Tempo de uma rotação: 25 dias, 5 horas e 38 minutos.
A luz leva 8 minutos e 18,4 segundos para atingir a Terra.
Característica: Quente, seco, elétrico, masculino, irradiante e vitalizante.
Distância da Terra: Maior: 151,5 milhões de km. Média: 149 milhões de km. Menor: 146,5 milhões de km.
Deslocamento diário no zodíaco: 1º em média, ou 59 minutos por dia.
Revolução zodiacal: 365 e ¼ dias.
Tempo de uma rotação: 25 dias, 5 horas e 38 minutos.
A luz leva 8 minutos e 18,4 segundos para atingir a Terra.
Característica: Quente, seco, elétrico, masculino, irradiante e vitalizante.
VAMOS SABER MAIS SOBRE O SOL:
O Sol é a estrela mais próxima de nós. Todos os planetas do
sistema solar giram ao seu redor e cada um com um período diferente. Ele é o
responsável pelo suprimento de energia da maioria dos planetas. Quando as
pessoas visitam observatórios as perguntas mais comuns que surgem a respeito do
Sol são: o que é o Sol e como ele funciona? Do que ele é feito? Mas, antes de
responder a essas perguntas veremos alguns dados curiosos a respeito do Sol.
O Sol é uma enorme
bola de gás incandescente constituída principalmente por hidrogénio (74% de sua
massa) e também por hélio (25%), para além de outros elementos químicos em menores quantidades.
A energia libertada pelo Sol vem do seu núcleo, pois é aí que se dá a fusão de
átomos de hidrogênio transformando-se em átomos de hélio. No núcleo a
temperatura ronda os 15.000.000 ºC, à superfície a temperatura é próxima de
6.000 ºC.
O Sol é uma das cerca de 200 bilhões (segundo outras
estimativas, 400 bilhões) de estrelas que constituem a nossa galáxia, a Via
Láctea, e situa-se a 28.000 anos-luz do centro desta. Juntamente com todo o
Sistema Solar demora 226 milhões de anos a completar uma translação ao redor do
núcleo da Via Láctea, fazendo esse percurso a uma velocidade média de 230 km/s.
O Sol é o corpo celeste central do nosso Sistema Solar. Ao seu
redor orbitam vários tipos de objetos celestes, desde planetas até a pequenas
partículas. Porém, o Sol reúne mais de 99% da massa total do Sistema Solar.
O Sol demora aproximadamente 26,8 dias a completar uma rotação
no equador enquanto que uma rotação nos pólos demora cerca de 36 dias.
É muito freqüente o aparecimento de manchas na superfície do
Sol. Algumas dessas manchas são até maiores que a própria Terra, correspondendo
a regiões com temperaturas mais baixas que a restante superfície.
O Sol emite continuamente partículas eletricamente carregadas, o
chamado vento solar. Esse vento solar passa pela Terra a velocidades entre os
400 km/s e 800 km/s. São essas partículas que ao chegarem à atmosfera terrestre
originam as auroras, se a densidade dessas partículas for suficiente para tal.
Normalmente as auroras ocorrem quando há um aumento de radiação emitida pelo
Sol.
O Sol só é uma estrela por causa da grande quantidade de massa
que ele tem, 332 959 vezes a massa da Terra. Ele é constituído, principalmente
dos gases hidrogênio e hélio, os dois gases mais leves que temos. Quando se diz
que o Sol tem quase 98% de gases a pergunta mais comum que aparece é: como é
possível o Sol ter tanta massa, ser tão grande sendo formado de gases?
Bem, essa é uma longa história e que nem mesmo os cientistas que
estudam o Sol e outras estrelas sabem explicar exatamente como acontece, mas
uma coisa eles sabem: Antes de existir o Sol e os planetas o que existia no
lugar do sistema solar era uma enorme nuvem de gases e poeira muito maior que o
sistema solar. Os gases são os que conhecemos: oxigênio, nitrogênio e
principalmente hidrogênio e hélio; a poeira são todos os outros elementos químicos;
ferro, ouro, urânio, etc... mas, a grande parte dessa nuvem era o hidrogênio e
o hélio. Por algum motivo que ainda não é bem explicado essa nuvem encontrou
condições para se aglomerar, se juntar em pequenos blocos, esses blocos
começaram a se juntar em blocos cada vez maiores. Um desses blocos, o que se
formou primeiro, no centro da nuvem, ficou tão grande e pesado que sua força
gravitacional tornou-se suficiente para reter os gases com muita facilidade.
Esse bloco aumentou tanto de tamanho e massa que acabou por se transformar numa
estrela: o Sol. Os blocos menores que se formaram ao redor do bloco central
deram origem aos planetas. CUIDADO! Muitas pessoas pensam que os planetas são
pequenas bolhas expelidas pelo Sol. Isso porque os cientistas do século passado
e começo deste século pensavam assim. Hoje em dia sabe-se que isso não é
verdade. A teoria da nuvem de gás e poeira é a mais aceita entre cientistas
atuais.
LOCALIZAÇÃO
O Sol ocupa uma posição periférica na nossa Galáxia,ou seja, ele
está a 33.000 anos luz do centro galáctico, o que corresponde a 2/3 do raio
galáctico. Nós estamos num dos braços espirais, o braço de Orion.
DO RELÓGIOS DE SOL:
Desde a pré-história o Homem observou que havia variações do
clima e que os animais, as flores e os frutos vinham de acordo com as
diferentes estações do ano. Assim, para usufruir melhor da flora e da fauna,
ele começou a registrar os fenômenos celestes, principalmente os movimentos
aparentes do Sol.
Quase todos esses registros foram obtidos através de um dos mais
simples e antigos instrumentos de Astronomia: o RELÓGIO
SOLAR ou gnômon vertical.
Ele é constituído de uma haste cravada verticalmente no solo da qual se observa
a sombra projetada pelo Sol, sobre um terreno horizontal. O GNÔMON foi utilizado, também, nas civilizações maiores: Egito
(obeliscos), século XV a.C.; China, século XI a.C.; Grécia, século VII a.C.. O
relógio solar, simples haste vertical, teve então um papel muito importante e
às vezes subestimado no desenvolvimento da Astronomia.
Podemos construir um RELÓGIO
SOLAR com um pedaço de madeira (cabo de vassoura, por exemplo)
cravado verticalmente no solo. Para verificarmos se a madeira se encontra na
vertical, amarramos uma pedra em um barbante (fio de prumo) e a suspendemos ao
lado da madeira. Se a madeira ficar paralela ao barbante ela se encontra na
vertical do lugar.
Os índios brasileiros determinavam o meio-dia solar, os pontos
cardeais e as estações do ano utilizando o relógio solar que na língua tupi,
por exemplo, se chamava Cuaracyraangaba. Em geral, as hastes desses relógios
indígenas eram construídas de um bloco de rocha bruta, pouco trabalhado
artificialmente, de forma e altura variáveis, disposto verticalmente no solo.
Quando se encontra isolado, esse bloco é mais conhecido como monólito.
Em 1991, estudamos um monólito vertical, com cerca de 1,50
metros de altura, encontrado em um sítio arqueológico, às margens do rio
Iguaçu, perto de onde foi construída a Usina Hidrelétrica de Salto Segredo
(PR).
Ele tinha quatro faces talhadas artificialmente, apontando para
os quatro pontos cardeais, sendo que as duas faces maiores apontavam para a
direção leste-oeste. Em volta desse monólito havia uma circunferência e,
também, alinhamentos de rochas menores que, partindo dele, aparentemente
indicavam os pontos cardeais e as direções do nascer e do pôr-do-sol nas
estações do ano. A maioria dessas rochas foi deslocada de suas posições
originais por caçadores de tesouro, não permitindo um estudo detalhado da
construção.
Considerando que esse monólito talhado foi colocado na posição
vertical e que muitas tribos de índios brasileiros usavam e ainda usam o
relógio solar, supomos que ele poderia servir, também, como um relógio solar
mais aperfeiçoado, pois poderia fornecer os pontos cardeais mesmo na ausência
do Sol.
Em 1996, durante pesquisas efetuadas com a Professora Maria
Beltrão, encontramos no Município de Central (BA) um monólito semelhante ao que
estudamos em Salto Segredo (PR). Neste caso, as rochas menores estavam
empilhadas no monólito pois o local foi destinado ä lavoura.
Na base do Monte Roraima (RO), na região em que habitam os
índios Pémon, também existe um monólito central com rochas menores em sua volta
formando uma circunferência. Essa construção é tão antiga que os próprios
nativos desconhecem a sua origem.
Na região norte da Argentina foi localizado o monumento de
rochas mais alto do mundo, no vulcão Antofalla (6.100m) em Puna de Catamarca.
Ele também é constituído de uma circunferência de rochas, disposta em volta de
um monólito vertical situado no centro.
Em 1998, foi descoberta na região de Nabta, no sul do Egito, uma
construção cerimonial com cerca de 5.000 anos, mais antiga que os megálitos da
Europa e as pirâmides do Egito. Ela possui rochas alinhadas para os pontos
cardeais e para as direções do nascer e do pôr-do-sol nos solstícios.
A semelhança estrutural do conjunto rochoso de Salto Segredo
(PR) com o de Central (BA), com o de Puna de Catamarca (Argentina), com o do
Monte Roraima (RO) e com o de Nabta (Egito) é surpreendente. No entanto,
devemos considerá-la normal, tendo em vista que a observação empírica do Sol
feita por diferentes povos segue, aproximadamente, a mesma metodologia.
Sobre as EXPLOSÕES SOLARES:
Explosão solar é mistério para ciência
Em segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Apesar das explosões solares registradas pela Nasa (agência
espacial norte-americana) neste mês, tudo indica que o Sol anda mais preguiçoso
do que o "normal".
As chamadas "tempestades solares", erupções na
superfície do Sol que liberam alta carga de energia no espaço, costumam atingir
seu pico a cada 11 anos.
Como o último ponto mais alto foi registrado em 2001, era
esperado que o próximo ocorresse no ano que vem. "Mas isso está longe de
acontecer", explica o físico solar Pierre
Kaufmann, especialista em astrofísica solar.
De acordo com ele, a atividade do Sol está bastante retardada. E
ainda: as explosões recentes tiveram baixa intensidade, depois de quatro anos
de "repouso" solar.
"Pelo andar da
carruagem, pode ser que o auge do ciclo atual do Sol aconteça só em 2016",
diz o cientista.
Outra possibilidade é que o ciclo solar se feche em 2012, mas
com um pico menos intenso do que se imaginava.
Durante um ciclo solar, surgem manchas na superfície do Sol.
"Em volta dessas manchas há gás quentíssimo e ionizado [gás em que os
átomos estão dissociados]. Então, ocorrem as explosões súbitas", explica Kaufmann.
Esses fenômenos explosivos são na atmosfera da estrela, ou seja,
saem da superfície para fora do Sol.
As explosões solares alteram principalmente sistemas de
transmissão de energia e telecomunicações na Terra.
Isso começou a ser percebido no começo do século 20, quando
cientistas notaram queda no sistema de comunicação de submarinos.
AQUI NA TERRA
São dois efeitos. O primeiro ocorre cerca de oito minutos após
as explosões (tempo para a radiação viajar 150 milhões de km até a Terra).
O segundo é uma ejeção lenta de massa coronal solar (parte externa
da estrela), que pode levar de dois a quatro dias para chegar aqui.
"Algumas explosões
solares enormes não têm impactos em correntes elétricas; outras, menores, têm.
Estamos longe de entender esses impactos", diz Kaufmann.
Sabe-se também que a quantidade de raios cósmicos que atingem a
Terra diminui com a atividade solar. Isso porque o aumento de plasma (gases
"ionizados" expulsos pelo Sol) desvia esses raios da atmosfera
terrestre.
Assim como os efeitos das explosões na Terra ainda não estão
claros para os cientistas, o ciclo de 11 anos do Sol também é um mistério.
Kaufmann está acostumado
a acompanhar a atividade do Sol. Ele coordena o Craam (Centro de Rádio
Astronomia e Astrofísica, da Universidade Presbiteriana Mackenzie) e é um dos
principais nomes de um observatório instalado pela universidade nos andes
argentinos.
O Complexo Astronômico El Leoncito ("o leãozinho", em
referência aos pumas da região andina) tem um acervo instrumental financiado
por agências brasileiras em parceria com
o governo argentino. A atividade solar é um dos temas de estudos.
O SOL E A
MITOLOGIA
Hélios,
o deus do sol grego.
Representação divina do Sol na mitologia grega. Era filho dos titãs
Hipérion e Téia, e irmão de Aurora. Apolo tornou-se mais tarde o deus-sol.
Hélio vivia em um esplêndido palácio no leste. Levantava-se a cada manhã
e dirigia o carro do Sol através do céu. Um barco alado e dourado o levava de
volta a cada anoitecer. Havia templos dedicados a Hélio em Corinto, Argos, Elis
e Rodes.
O mito grego de Hélios conta que
esse deus tinha a função de trazer luz e calor aos homens. Percorria o céu num
carro de fogo puxado por 4 cavalos brancos, soltando fogo por suas narinas.
Todas as manhãs, depois que a Aurora aparecia de madrugada no horizonte no seu
carro dourado, Hélios saia do Oriente com seu carro e subia até o ponto mais
alto do Meio-Dia. Então começava a descer para o Ocidente e mergulhava no
oceano ou descansava atrás das montanhas. Foi-lhe dado de presente a ilha de
Rhodes. Mais tarde, o deus Apolo, com outros atributos, um deles o dom da
adivinhação, substituiu o deus Hélios. Porém, é do deus Hélios que derivou a
palavra 'heliocêntrico', isto é, o sistema que concebia o Sol como o centro do
Universo (precedeu o sistema geocêntrico, que tinha a Terra como o centro do
Universo).
15/08/1973 – “5º Centenáro do Nascimento de Nicolau Copérnico”
(1473-1973), com valor facial de Cr$ 1,00 cruzeiro, ilustra a Teoria
Heliocêntrica... RHM: B-34, RHM: C-797 (selo destacado do bloco).
Cada um dos corpos celestes representa um período em sua vida de
cerca de sete anos. No caso da lua é início da idade adulta, de cerca de 21 a
28 anos de idade. A posição do Sol em seu horóscopo revela que esse período de
sua vida é, em geral, de 20 anos, mas podemos dizer 33 anos. Os vinte anos é o
período na vida em que começam a florescer como indivíduos adultos, mostrando
quem realmente somos. Isso é em grande medida do caráter que o Sol nos mostras no
horóscopo.
Muito bem escrito e ilustrado, contendo informações valiosas. Gostei muito.
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